O Olhar que Conta Histórias

Ontem vivemos um momento especial na Oficina de Fotografia, foi o dia de escolher a sequência de imagens para a edição do nosso trabalho final. Contámos com a presença inspiradora da fotógrafa Andrea Santolaya, que partilhou connosco não só a sua experiência, mas também a sensibilidade com que olha para a fotografia como forma de contar histórias.

A Andrea ensinou-nos que escolher uma fotografia vai muito além de identificar aquela que “ficou melhor”. É preciso pensar na narrativa que queremos transmitir. Cada imagem deve ter um propósito dentro da sequência, deve ter algo a dizer. Falou-nos da importância da composição, da perspectiva, do ponto de vista pessoal que trazemos para o olhar fotográfico. Alertou-nos para a densidade visual, para o contraste, e para a forma como tudo isso contribui para criar emoção e significado.

Entre as histórias que nos contou, destacou-se a de um dos seus professores nos Estados Unidos, Philip Perkis. Um fotógrafo com 92 anos que, apesar de ter perdido a visão de um olho devido a um problema de saúde, encontrou aí um novo impulso criativo. Perkis afirmou que foi após essa experiência que começou a tirar as suas melhores fotografias, porque passou a ver de forma mais intensa, mais consciente, mais atenta. Desenvolveu um olhar estético mais apurado, confiando na sensibilidade e na intuição, através da lente.

Foi uma lição não só sobre fotografia, mas sobre superação, dedicação e paixão. Uma aula que ficará connosco, não só pelas imagens que vamos criar, mas pelo modo como aprendemos a olhar.

Gratidão, querida e doce Andrea Santolaya por tudo e por tanto, és uma pessoa muito especial para nós.

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Manhã de Jogos Tradicionais

No dia 5 de maio, a turma de Carpintaria 7.°/9.°B dos professores Sandra Pereira e Valter Cabrito, convidou as turmas do 1.º/4.º ano da escola para celebrar uma manhã dos Jogos Tradicionais.
Todos os jogos foram criados do zero pelos alunos da turma de Carpintaria, que dedicaram tempo e criatividade para construir cada jogo.

Foi uma manhã muito bem passada, cheia de diversão, partilha e espírito de equipa. As crianças mais novas puderam experimentar jogos tradicionais feitos artesanalmente, enquanto os mais velhos tiveram a oportunidade de ensinar, mostrar o seu trabalho e interagir com os colegas mais novos.

Esta iniciativa promoveu a cooperação entre turmas de diferentes anos e valorizou as tradições e o trabalho manual.

 Uma atividade enriquecedora para se repetir!

Dia Mundial da Dança – 29 de abril

O Dia Mundial da Dança foi celebrado esta terça-feira, dia 29 de abril, na Escola EB1/JI Professor António Augusto da Mota Frazão, pois, a escola é, também, um palco de manifestações artísticas, nomeadamente a Dança.

A dança é considerada uma forma de expressão universal que pode contribuir para a inclusão e união das pessoas, independentemente das suas origens culturais. Como disse a coreógrafa Karima Mansour, "A Dança é onde a cultura é partilhada e as fronteiras caem no espaço de inclusão e união, através da linguagem não falada da universalidade".

A nossa escola, celebrou essa data com várias apresentações de “Danças do Mundo”.

Dança

“Corpos que se movem ao ritmo do coração,

Pés que dançam ao som da emoção.

Braços que se estendem, mãos que se unem,

Em um abraço de música e movimento.

A dança é uma linguagem sem palavras,

Um diálogo de corpos que se encontram.

É uma expressão de alegria e liberdade,

Um momento de pura felicidade.

Os passos se seguem, o ritmo se mantém,

A música nos leva, nos faz sonhar.

A dança é uma arte que nos liberta,

Um presente que nos faz viver.

Então vamos dançar, vamo-nos mover,

Vamos sentir a música, vamo-nos entregar.

A dança é um dom, um presente precioso,

Que nos faz viver, nos faz feliz."  

Quarta-feira, segundo dia com a maestrina Rita Resende.

A sala de Música 3 acolhe-nos com uma energia especial — há uma luz suave que aquece o coração e nos envolve num abraço silencioso. Estamos ali, todos juntos, a preparar a apresentação para o Dia de Portugal e das Comunidades, que este ano terá um significado ainda mais profundo: será celebrado com a Diáspora nos Estados Unidos da América.

A música… ah, a música não conhece fronteiras nem precisa de tradução. Não é preciso falar português para a sentir; basta fechar os olhos e deixar que cada nota nos embale, nos eleve, nos transporte para aquele estado único que só a alma reconhece.

Com o tema Entre Mares e Metrópoles, vamos levar connosco mais do que canções — levamos a nossa essência, as nossas raízes, a nossa identidade. O mar que fisicamente nos separa será, afinal, o mesmo mar que nos une, que cria esta ponte invisível e poderosa entre continentes, entre histórias, entre corações.

Neste ensaio, não estamos apenas a preparar uma apresentação; estamos a costurar memórias, a construir emoções e a celebrar aquilo que somos: uma nação que carrega no peito a força da saudade e a beleza da união.

Pelos Olhos da Andrea, Pelas Lentes de Todos

Hoje, entre o basalto negro que se entrelaça com as ervas amarelas, sinais da força bruta da natureza, deixámo-nos envolver pelo som do mar e pelo abraço do céu. A antiga fábrica da baleia, agora habitada por vacas felizes, foi o nosso cenário. Ali, cada canto parecia sussurrar histórias antigas enquanto as ondas, ao fundo, nos lembravam que tudo está em constante movimento.
A nossa querida Andrea Santolaya guiou-nos, partilhando connosco a magia da sua arte, aprendemos uma técnica que nos ensinou a olhar — realmente o olhar. De repente, a máquina fotográfica deixou de ser apenas um objecto, tornou-se extensão do nosso olhar, da nossa curiosidade, da nossa identidade. E foi isso que ela nos mostrou, apesar de caminharmos pelos mesmos trilhos, de apontarmos as lentes para os mesmos locais, cada um de nós capta o mundo de forma única, pessoal, irrepetível.
O tempo voou. Não há relógio que marque as horas quando estamos na oficina da fotografia, porque ali não medimos momentos, eternizamo-los. Somos afortunados por esta oportunidade rara, por cada memória que se tornou eterna no instante em que foi capturada. E, claro, não podia faltar a nossa “paparazzi” — aquela presença constante, meio escondida, que nos acompanha sempre desprevenidos, apanhando-nos no exacto segundo em que nos esquecemos da pose.
Ali, entre rochas, vacas, mar e céu, fomos muito mais do que aprendizes de fotógrafos: fomos contadores de histórias com luz. E essas histórias, serão impressas em imagens, prontas para saltar das palavras que vos temos deixado e fazer- vos senti-las na pele.

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Notícias da escola EB1/JIAntónio Medeiros Frazão

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Informação

A Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe abrange todos os estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino oficial e de educação especial, da área geográfica coincidente com as freguesias de Pico da Pedra, Calhetas e Rabo de Peixe