Diário de bordo 10 de fevereiro de 2021 - 2° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

Projeto Cultural de Escola EBIRP - Plano Nacional das Artes enquadramento no
Projeto "Fenais a Fenais:Cultura Matriz do Desenvolvimento Local"

Diário de bordo 10 de fevereiro de 2021  

 

2° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

 

     Já passaram sete dias desde que partimos rumo à Grande Aventura.

     Foram dias muito enriquecedores.

    No primeiro dia mal tínhamos saído do porto “Primeiro Encontro às Quartas”, a Maruja Letícia, contou-nos a história do Senhor Carlos Ledo, de 38 anos, Pescador em Rabo de Peixe. Ele estava Desanimado sem Esperança naquele dia de Pescaria, regressavam para casa muito desiludidos pois não traziam nada, quando de repente vindo “dos Céus”, um Grupo de Garças mostrou-lhes o Caminho e fez com que esse dia fosse a Melhor Aventura passada no Mar, conseguiram trazer para casa 4 toneladas de peixe.

    Que bom foi ouvi-la conseguimos sentir todo o Entusiasmo e Alegria que o Senhor Carlos sentiu, fez-nos também perceber que Nunca devemos perder a Esperança, por muitos obstáculos que tenhamos pelo Caminho.

    O Mar estava calmo. Trazia-nos à Memória a Terra que tínhamos deixado para trás.

    A Maruja Sofia no nosso terceiro dia contou-nos uma História de Saudade. A Senhora Maria Goretti quando era Criança via o Mar Todos os dias. Em Adulta teve que deixar a sua Terra para estudar. Foi para a Guarda, uma cidade que fica rodeada por Montanhas.

(Uma vocês conhecem muito bem é a Serra da Estrela.)

     Muitas vezes olhava para elas e imaginava que estava a ver o Mar, sentia a falta do seu Cheiro, das Ondas a Bater e de senti-lo na Cara. O Mar faz parte de se Ser Açoriano.

    Fez-nos muito bem ouvir a Maruja Sofia, obrigou-nos a parar e mergulhar num Mar de Emoções.

   A Companheira Cláudia com a sua voz radiofônica disse-nos que a Ideia é continuarmos a avançar mesmo com Medo vale a pena Mergulhar.

    Quando ouviu a palavra Medo, a Maruja Matilde lembrou-se da história da Senhora Leopoldina, de 61 anos. Quando era mais nova tinha ido fazer um piquenique com os Amigos. Para finalizar esse dia Fantástico foram até aos Mosteiros. Os Amigos sabiam que ela não sabia nadar, então resolveram pregar-lhe uma partida, puseram-na numa boiá Grande preta e levaram-na para bem longe. Deixaram-na sozinha durante algum tempo, quase entrou em Pânico. Depois de se rirem muito dela foram-na buscar. Uma Aventura que a Senhora Leopoldina jamais esquecerá.

     Ao longe começamos a ouvir o som das Matracas que a Maruja Diana conhecia muito bem, pois o seu avô usava-as para espantar os pássaros dos Sarrados de beterraba. Sarrados são terrenos enormes, explicou-nos a Diana.

    Se estávamos a ouvir os pássaros a fugir sabíamos que uma Tempestade se aproximava.

     A Maruja Érica para nos acalmar contou-nos a história do Senhor Eduardo, de 59 anos, nascido no Bairro dos Pescadores. Ano de 1980, 16 tripulantes tinham ido pescar para o Nordeste num Barco de Boca Aberta, de repente foram apanhados por uma Grande Tempestade. Não conseguiam regressar a Rabo de Peixe pela costa Norte, pois o vento era muito forte. A tripulação sabia que não podia desistir, então resolveram regressar pela costa Sul. As ondas eram muito Grandes, tinham entre 3 a 4 metros, demoraram 4 horas a chegar a Vila Franca do Campo.

    A Maruja Érica conseguiu acalmar-nos, fez-nos perceber que apesar das Tempestades há sempre outros Caminhos para explorar até chegarmos a bom porto.

      Esta primeira semana de viagem trouxe-nos muitas histórias.

     A Companheira Cláudia falou-nos das “Ninjas do Mar Ama-san”, do Japão. Ficamos com curiosidade em conhecê-las, pois somos “Almas Gémeas”. AMA, significa Pessoas do Mar, e Nós somos Filhos Dele.

     A Companheira Margarida de “Fenais a Fenais” com toda a sua doçura trouxe-nos “Ama-san”, para que pudéssemos conhecer Pessoas com Histórias, através dos Olhos da Companheira Cláudia, que são a Chave para podermos Mergulhar com essas Mulheres que como Nós vivem junto ao Mar.

    Atracamos hoje no porto “Segundo Encontro às Quartas”, pois a Arte em geral obrigou-nos a parar para conversar.

    A Companheira Maria Emanuel está a gostar muito de ter embarcado nesta viagem. De estibordo enviou-nos sinais através da “Garrafa” trazida pela “Menina do Mar”.

     A navegação continua. Nos próximos dias vamos ouvir a história contada com muita emoção da nossa Maruja Melinda e outras histórias virão. Com elas chegaremos “À Nossa Grande Aventura”.

     Eu o “Grilo Falante” deixo-vos a última história desta semana Fantástica. O Mar e a Saudade que há em Mim. Desde tenra idade que sentir Saudade de ver o Mar, era sentir Saudade da sua vastidão, do seu sal, do Cheiro a Maresia, de Mergulhar e senti-lo em Mim. Hoje sentir Saudade tornou-se um Misto. Tenho o Mar a rodear-me, traz-me Memórias de infância e por vezes provoca-me um Choro Profundo que se Funde na sua Imensidão. Quando olho para Ele sinto Saudades dos Meus, da minha Terra que fica atrás dos Montes. Quando regresso à Terra onde Nasci, aos Braços que me Confortam, volto a sentir Saudade do Mar, da sua Imensidão e da sua Presença Diária.

     Continuo no leme da Nau “TEAMS”, com a Melhor das Tripulações.

Beijinhos docinhos recheados com muita ternura e um abraço muito apertadinho repleto de muita luz. 

Sónia Franco

 

Diário de bordo 24 de fevereiro de 2021 - 3° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

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Projeto "Fenais a Fenais:Cultura Matriz do Desenvolvimento Local"

Diário de bordo 24 de fevereiro de 2021   

3° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

Hoje atracamos no porto 3º Encontro às Quartas. As últimas semanas têm sido muito enriquecedoras, saboreamos pequenas histórias repletas de beleza e autenticidade.

Até agora a nossa viagem tem sido Mágica.

O céu estava imaculadamente azul. A Nau “TEAMS” ganhou um novo brilho com a entrada das Companheiras Iva e Sónia Miranda.

Durante a organização da nossa viagem rumo à Grande Aventura, um dos nossos objetivos é contactar ao máximo com a Cultura e o Património de Rabo de Peixe e dos Açores, enriquecendo e valorizando a experiência que já por si se anunciava repleta de Momentos Memoráveis.

Embalada pelas histórias a Companheira Maura partilhou a história do “Bom Pirata Almeidinha”. José Joaquim Almeida nasceu em Rabo de Peixe, ilha de São Miguel, no ano de 1777, dedicou-se, desde muito cedo, às atividades do Mar. Em 1796 emigrou para os Estados Unidos da América, fixando residência em Baltimore, estado de Marylant. Obteve cidadania, dedicou-se ao tráfego mercantil. Casou com Teresa Ana e foi pai de dez filhos. Participou na “Guerra anglo-americana de 1812” entre os Estados Unidos e o Reino Unido e na “Guerra da Independência da Argentina”. Em ambas as guerras foram-lhe reconhecidos atos heroicos. Foi recrutado como Pirata/Corsário em Baltimore. Estrategicamente, nos anos 1819 e 1820, vem para os mares dos Açores, local de passagem obrigatória da rota marítima de então, ao comando de uma linda embarcação veleira de dois mastros, nove peças de cada lado, um rodízio no centro, e uma tripulação de cento e sessenta homens. O seu comandante, o “Pirata Almeidinha”, era referido como um moço de presença agradável, valente e generoso. Na ilha do Corvo faz amizade com o Pároco local João Inácio Lopes. Enquanto andou por lá ofereceu estabilidade e conforto ao povo do Corvo. A situação alterou-se quando o Capitão-General dos Açores, sediado na ilha Terceira, proíbe o padre de abastecer o Pirata Almeidinha. O Padre não cumpriu a ordem e foi chamado à ilha Terceira para ser julgado. O Pirata Almeidinha passa na ilha do Corvo e sabe do que se passou com o seu amigo. Entrega ao Juiz de Paz da ilha, um potente Óculo para ajuda na defesa da ilha e sua população e 7500 peças em ouro, para doar ao Padre, como compensação dos dissabores que lhe tinham sido infligidos por sua causa. O Padre usou a oferta do Pirata Almeidinha para comprar dois cordões em ouro e jóias que passaram a ornamentar a imagem de Nossa Senhora dos Milagres, Padroeira da Igreja Paroquial. Pelo que se sabe do Pirata Almeidinha estamos na presença de um homem de causas, com objetivos bem definidos que o tornaram um Herói, um Valente, um Generoso e que muito honrou as suas Origens e a História dos Açores.

Os nossos Marujos querem ser como o “Bom Pirata Almeidinha”, honrar as suas Origens, Cultura e Património quando chegarem ao porto Grande Aventura.

Objetos, Lembranças e Memórias são formas de “guardar o tempo”.

E foi justamente o que os nossos Marujos fizeram, foram em busca de histórias para eternizar os relatos dos intervenientes.

A Maruja Érica desta vez contou-nos a história de Maria Estrela, 59 anos, natural de Rabo de Peixe. “Tenho medo do Mar: Quando era pequena fui tomar banho à “Valeta”, que vocês conhecem agora como “Calhau”. Tinha 10 anos, estava à beirinha da água, veio uma onda e atirou comigo. Até hoje fiquei com Medo. Gosto de estar com os pés no Mar e olhar para Ele, mas ir à água é que Não. Somos sete irmãos, eu e o meu irmão Luís não sabemos nadar. Já no Canadá com 48 anos fui tomar banho na piscina, em casa de um tio. Entrei julgando que tinha pé, mas como sou pequenina não tinha, ia-me afogando. Se não fosse o teu avô hoje não estava aqui para te contar esta história.”

A Maruja Letícia tentou entrevistar a Mãe sobre o Mar e o Medo. Mas ela não conseguiu pronunciar uma única palavra ficou muito emocionada, pois tinha perdido duas Pessoas no Mar e ainda lhe custa muito falar sobre esse assunto.

A Companheira Cláudia disse-nos que quando alguém nos seus filmes, se comove com alguma situação, por vezes pensa se deve continuar ou não. (Pessoas Reais e Histórias Reais)

A Companheira Bruna de Fenais a Fenais contou-nos que quando faz entrevistas tem necessidade de parar, pois as Pessoas ficam muito emocionadas e às vezes têm que regressar no outro dia para prosseguir com a entrevista.

O Marujo Afonso também quis partilhar uma história. A viagem passa mais depressa e Nós ficamos mais “Ricos”. “O Barquinho Amarelo: Sancho Eiró, 42 anos, natural do Faial e residente em São Miguel desde os 9 anos. Eu tinha 8 anos, vivia na ilha do Faial, na Freguesia do Pasteleiro. Vivíamos mesmo à beira-mar. Tínhamos vista para o Pico e para a Praia de Porto Pim. Eu gostava de brincar com barquinhos. Nessa altura o teu avô ofereceu-me um barquinho amarelo de borracha. Um dia eu estava a brincar nas Poças - veio uma Onda Grande, eu fugi, mas o barco estava na água e foi com Ela. Vi o barquinho a ir embora. Aos 8 anos ainda não nadava muito bem. Fui para casa e disse à tua avó que tinha ficado sem o meu barquinho. O teu tio Carlinhos era bom nadador e tinha um amigo que tinha um bote. Como viu que eu estava muito triste foi buscar o bote ao porto e conseguiu trazer-me o meu barquinho e eu fiquei Muito Feliz.”

A imagem que ficou na nossa cabeça foi de um Menino a Sorrir com o seu Barquinho Amarelo na Mão.

A Companheira Cláudia falou-nos de Virgílio Viéitez, que começou a fotografar de forma amadora e tornou-se num dos mais aclamados fotógrafos da sua geração em Espanha. Os seus retratos individuais e de grupo, sobretudo famílias, recorrendo a recursos parcos, como lençóis como pano de fundo e fotografias nos quintais para terem acesso a luz natural, mas muito representativos das histórias de vida das Pessoas.

Das nossas caixas começamos a imaginar os retratos de família e individuais que iremos fazer, vai ser uma experiência muito divertida.

Por falar em experiência a Maruja Sofia contou-nos um dos Maiores Medos de Goretti Gonçalves, 48 anos. “Um dos Meus Maiores Medos: Tenho medo de algum dia estar perante uma situação como um Tsunami, ou estarmos os Três num barco ou na praia, e cairmos na água. O que me aflige é eu ter de escolher entre salvar-te ou salvar o teu pai. O que é que uma Pessoa faz numa situação dessas? Tu és a minha Filha, sangue do meu sangue, carne da minha carne, que Amo acima de tudo. Mas também Amo Muito o teu Pai. Se isso acontecer ou morremos os Três, ou na hora eu não sei o que vou decidir. Eu prefiro morrer e salvar um de vocês, se for uma situação Eu e Tu, ou Eu e o Pai vou fazer de Tudo para vos Salvar.”

A Lua já ia alta no céu, à lembrança veio-me um poema de Natália Correia:

“Sete Luas”

Há noites que são feitas dos meus braços
e um silêncio comum às violetas
e há sete luas que são sete traços
de sete noites que nunca foram feitas.
Há noites que levamos à cintura
Como um cinto de grandes borboletas.
E um risco a sangue na nossa carne escura
duma espada à bainha de um cometa.
Há noites que nos deixam para trás
enrolados no nosso desencanto
e cisnes brancos que só são iguais
à mais longínqua onda do seu canto.
Há noites que nos levam para onde
o fantasma de nós fica mais perto
e é sempre a nossa voz que nos responde
e só o nosso nome estava certo.

A Companheira Telma continua a partilhar convosco a nossa aventura.

Eu o Grilo Falante serei a voz desta viagem, retratarei imagens e contarei histórias. Sou um Espírito Aventureiro entre a Imaginação e a Razão. Até agora tivemos aventuras deliciosas, atribulações emocionais e sobretudo um Grande Companheirismo.

 

Projeto Cultural de Escola

 

PLANO NACIONAL DAS ARTES

O PNA nasce de um protocolo entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação e tem como “Missão” promover “a transformação social, mobilizando o poder educativo das artes e do património na vida dos cidadãos: para todos e com cada um”.

Trabalha em estreita ligação com o Plano Nacional de Leitura, Plano Nacional de Cinema, Programa de Educação Estética e Artística, Programa Rede de Bibliotecas Escolares, Rede Portuguesa de Museus e Arquivo Nacional de Som e em parceria com os diferentes agentes culturais, artistas, comunidade educativa, instituições culturais, organismos governamentais, autarquias, fundações, instituições de ensino superior, meios de comunicação social, associações e coletividades e outros parceiros públicos e privados.

Compõem a Comissão Executiva e Equipa Técnica: Paulo Pires do Vale – Comissário, Sara Barriga Brighenti – Subcomissária, Nuno Pólvora – Subcomissário, Maria Amélia Fernandes e Maria Emanuel Albergaria.

 

BREVE ENQUADRAMENTO DO PROJETO
“DE FENAIS A FENAIS - CULTURA MATRIZ DO DESENVOLVIMENTO LOCAL”
MUSEU CARLOS MACHADO

O projeto De Fenais a Fenais traduz a vontade do Museu Carlos Machado (MCM), enquanto museu de território, de encorajar uma relação próxima entre o Património e as várias pessoas que fazem um território, privilegiando para o efeito que a mesma se realize pelas artes, principalmente quando o público for jovem.

Tem como campo de ação quatro freguesias da costa norte da ilha de São Miguel (Fenais da Luz, Rabo de Peixe, Maia e Fenais da Ajuda) num projeto que assume o Património e as Artes como matriz do desenvolvimento local. Por um lado, incentiva o estudo e divulgação do património local único de cada freguesia, por outro reconhece o papel da atividade e da inovação no despoletar de novos caminhos que tenham em simultâneo significado cultural, valor económico, alcance ambiental e impacto social na melhoria das condições de bem-estar global das populações e na criação de uma competitividade territorial que promova a coesão social.

 

O QUE MOTIVOU A
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE RABO DE PEIXE
A ADERIR AO PNA

• Definir parcerias entre a escola e as estruturas locais, culturais e outras.

• Ampliar uma experiência cultural já existente com desejo de maior visibilidade dos projetos existentes.

• O desejo da escola ser um polo gerador e potenciador da cultura e da arte na comunidade em que se insere.

• Estimular o desenvolvimento de atividades culturais.

• Aumentar o gosto de estar na escola.

• Reinventar as aprendizagens a partir do processo criativo.

• O desejo de ter uma escola humanista, inclusiva, multicultural, podendo assumir-se como emergente para a educação para a cidadania.

• Implementar e valorizar a articulação entre diferentes áreas do saber.

 

QUAIS OS CONTRIBUTOS DO PNA / PROJETO “DE FENAIS A FENAIS”
PARA A ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE RABO DE PEIXE

• Promover uma experiência de vivência cultural e de transformação cultural.

• Ajudar a articular as diferentes áreas do saber.

• Valorizar e dar visibilidade aos projetos da escola.

• Poder ser catalisador de parcerias entre a escola e as estruturas locais.

• Permitir a possibilidade da figura da «Artista Residente».  

 

Consulte o Projeto aqui - Projeto Cultural de Escola EBIRP 01-2021.pdf 

Diário de bordo 3 de fevereiro de 2021 - 1° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

Projeto Cultural de Escola EBIRP - Plano Nacional das Artes enquadramento no
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Diário de bordo 3 de fevereiro de 2021  

 

1° Encontro às Quartas 6°D e 8°A

 

Hoje começou a nossa viagem rumo à Grande Aventura.

Partimos do porto "Primeiro Encontro às Quartas", onde oficialmente demos início rumo ao nosso destino Projeto Cultural de Escola. Devido à situação pandémica em terra, entramos na Nau "TEAMS", todos tivemos que ficar em pequenas "caixas", para que pudéssemos cumprir a missão que nos tinha sido lançada.

Neste primeiro dia de viagem conhecemos-nos um pouco melhor, mesmo distantes uns dos outros conseguimos traçar a nossa rota. Essa rota será feita na linha do gerúndio, vai-se fazendo, vai-se construindo, vai-se traçando, vai-se reinventando.

Para que não sentíssemos desânimo a Companheira Cláudia propôs à tripulação um desafio, fazer uma entrevista a um membro da nossa família sobre uma história marcante que tivessem vivido no mar. A maruja Sofia não resistiu do seu quadrado começou a clamar :"Eu literalmente fui comida pela água". As suas palavras fizeram-nos sentir o que ela tinha vivenciado. A Cláudia com a sua voz radiofônica que nos envolve a cada palavra, disse-nos que as Histórias que serão recolhidas, irão despertar sentimentos.

A sua função na Nau é de Cineasta. Para que o seu trabalho chegue ao produto final, é necessário passar por vários procedimentos de pesquisa, sendo este um longo processo que passará pela nossa memória que é um rio que vai de um lado para o outro. A Companheira Maria Emanuel tem como função guiar-nos, é o nosso Pilar de ligação com o Reino "PNA". As Companheiras Margarida, Bruna e Joana vindas de "Fenais a Fenais", ocupam o cargo de protecção e valorização do património. Os Companheiros Licínio, Maura, Telma e Carlos ocupam o cargo de acompanhar os pequenos marujos do 6°D e 8°A, para que não caiam borda fora e fiquem perdidos à deriva, serão o seu porto seguro. O Comandante da tripulação é o André, que estará sempre disponível para nos ajudar a traçar novas rotas. Eu sou o "Grilo Falante" jamais estarei sozinha no leme da Nau "TEAMS", pois tenho uma fantástica tripulação, juntos chegaremos a bom porto.

 

Informação

A Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe abrange todos os estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino oficial e de educação especial, da área geográfica coincidente com as freguesias de Pico da Pedra, Calhetas e Rabo de Peixe